[versão redux] Se levo este sorriso...
…é porque já chorei demais!
É com este trecho da música “Tocando em Frente”, do Almir Sater, que posso começar a contar minha história!
Como é uma história longa e a vida de todo mundo está muito corrida, preparei duas versões — esta aqui é uma versão “redux”. Se você quiser me conhecer com mais detalhes, clique aqui para ver a versão completa.
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Sou de Volta Redonda, uma cidade do interior do Rio de Janeiro que fica a aproximadamente 140km da capital.
Assim como a maioria dos profissionais de RH, tive um começo muito difícil. Mesmo formada e até com MBA, exerci vários empregos recebendo abaixo do piso e fazendo dúzias de funções não relacionadas ao RH, na esperança de ser promovida e conseguir aplicar o que aprendi na faculdade.
Infelizmente essa promoção nunca chegou. Para piorar a situação, tenho fibromialgia, uma síndrome que causa dor generalizada de forma crônica. Tive crises durante os expedientes e ninguém compreendia por que eu estava sempre doente, nem mesmo eu. Como não tinha condições para procurar ajuda médica, passei boa parte da minha vida sem esse diagnóstico, então, nessa fase, eu nem sequer tinha consciência de que portava uma patologia e acreditava no que todos falavam: de que devia ser algum tipo de “frescura” ou “corpo mole”.
Entre demissões e episódios de assédio moral por causa disso, pulava de galho em galho em empregos efêmeros. Minha perspectiva de carreira era sombria.
Depois da última demissão, abri um negócio próprio não por vocação, mas porque estava traumatizada de empregos. Ouvir meu chefe dizer que nem deveria ter me contratado se soubesse que tenho “isso” me machucou demais.
Não foi fácil, mas, depois de muitos tropeços, meu lugar ao sol finalmente chegou! Com minha empresa, prosperei como nunca sonhei no modelo CLT! Hoje trabalho em casa, faço meus horários na companhia do meu marido e dos meus gatos, sem pegar trânsito, tenho uma estrutura ótima e condições de cuidar da minha saúde e da minha família.
Depois de ter passado a vida inteira acreditando que eu estava com “defeito” e não tinha lugar no mundo, passei a entender que o mundo é que está com defeito e que posso e devo fazer algo para mudar isso.
Acredito que as crenças da maioria dos empresários acerca do trabalho estão erradas. Pra mim, ambientes de trabalho opressivos e colegas mais experientes que escondem o jogo são miséria espiritual — mentalidade de escassez. E estou aqui pra mudar isso.
Meu propósito é transformar a sociedade através de pessoas realizadas no trabalho. Quero formar uma comunidade de profissionais de RH que acreditam em abundância e que é possível alinhar realização pessoal, felicidade e resultados de negócios. Quero ajudar quem quer mudar de vida como eu mudei.
Se eu disser que é fácil estarei mentindo, mas se disser que é impossível, também! E com alguém pra dar o caminho das pedras é bem melhor, né? Vamos juntos nessa? Vou amar ter você aqui comigo!
